terça-feira, 27 de maio de 2008

Risadas em El Gran Bar Danzón - Buenos Aires


Tantos dias sem escrever, eu sei, mas tenho estado fora, viajando e tratando de colocar a vida em ordem. Sinceridade tem me faltado tempo para me dedicar ao blog. Um dia conseguirei fazer isso e traduzir mais e melhor tudo que vejo, sinto e principalmente "vivo" por aí afora. Esse é o meu objetivo com este blog.

De todas as maneiras, em menos de 1 mês estou de volta a Buenos Aires. Cheguei aqui no domingo depois de sair do Rio com um lindo dia de muito sol e poucas nuvens. E pra minha supresa, ao chegar a BUE, me deparo com um dia cinza, feio e bem frio... Enfim, vim pra trabalhar e ponto. Foda-se o sol - dá pra ver que vim muito "feliz" pra cá...

Hoje saí pra jantar com uma grande e querida amiga. Digo amiga, pois já passamos os limites profissionais de "hoteleiro/cliente". Esta pessoa é uma das pessoas que mais quero bem na vida e meu carinho por ela é muitíssimo grande. Na última vez que estive aqui estava complicado para ela sairmos para jantar, o que raramente abrimos mão de fazer, mas desta vez não teve escapatória! Nos prometemos que íamos a sair a comer e fazer o que mais gostamos quando estamos juntos: RIR MUITO!!!!
Pra variar fomos a um lugar novo para mim, pois ela sempre busca o melhor dos melhores lugares para ir aqui. E pra variar sempre me surpreende... Íamos ao Cluny (http://www.cluny.com.ar/), mas como eu já conhecía ela acabou buscando outra opção para que eu conhecesse. Eis que fomos ao Gran Bar Danzón (http://www.granbardanzon.com.ar/danzon/default.htm). O máximo! Como dizem os argentinos, "una buenísima onda" - e com uma galera linda, a começar pela equipe de funcionários, escolhidos a dedos! Além disso que frequência... Hum!!! Quanta gente linda!!
Comida ótima, preço excelente e muita, muuuuuuuuuuuuuuuuita risada.

Infelizmente ela passa por um problema de saúde, que se Deus quiser vai resolver e, como rimos de tudo, claro que até nessa hora não me aguentei e rimos como doidos! Ela me contava que na última vez que esteve no médico eles conversaram muito e, como se trata de fígado, cortou logo qualquer possível gota de álcool. Como ela tem uma lingua que não cabe na boca, saiu logo perguntando se o fato de fumar maconha em algum momento prejudicaria o tratamento... Ela foi me contando que ele foi perguntando o quanto ela fumava, se era muito e sempre, se era uma coisa que ela gostava, etc. Fiquei imaginando a cena: um médico e uma paciente falando de maconha tão abertamente. Ao final, claro que ele disse que ela poderia fumar tranquila, desde que não fosse em excesso... Mas pediu que ela jamais comentasse com qualquer pessoa o que eles conversaram, óbvio!
Conversamos de tudo e falamos um pouco de cada um e das nossas últimas "histórias". Parecia que uma vez mais queríamos falar de tudo que aconteceu em nossas vidas nesse 1 mês que passou, pois embora da última vez não tivéssemos jantado nenhuma noite, nos encontramos algumas vezes e saímos para almoçar rapidamente no meu último dia aqui.

Mais uma vez terminamos a noite com a certeza que queremos muito um ao outro... sempre, mesmo tão longe que estamos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Livro chato priki!!!!!

Estou há alguns meses tentando ler um livro chamado “El Abanico de Seda”, da Lisa See, comprado pela minha irmã numa viagem feita a Argentina no ano passado. Como já falei antes, depois de ler o primeiro livro em espanhol tomei gosto.
Na verdade minha encomenda havia sido pelo “Mil Soles Espléndidos” do Khaled Roussini (= “A Cidade do Sol), mesmo autor de “O Caçador de Pipas”, mas por uma confusão da minha irmã, ela acabou não comprando o que eu queria e perguntou na livraria “qual era o livro mais comprado e/o mais lido”.
Enfim, comecei a ler (essa merda) há um tempo atrás e não consigo terminar. Leio 1, 2 ou 3 páginas e fico de sacooooooo cheio e paro, me dá sono, vontade de atirar pela janela, essas coisas. Como sou uma que não gosta de deixar as coisas pela metade, tenho me forçado e esforçado, mas ta difícil.
Estou no aeroporto do Galeão para uma viagem de trabalho a Brasília. Cheguei aqui muito cedo por um acaso do destino e tentei embarque num vôo cedo, mas infelizmente estava lotado. Resultado: mais ou menos 3 horas de espera pelo meu vôo. E o que eu tenho pra fazer? Ler o raio do livro, porque sim, ele me acompanha pra cima e pra baixo.
Check-in feito fui direto para ao caffé comer alguma coisa. Saciada a fome abri o livro e adivinha o que aconteceu? Comecei a ficar vesgo, fechei e tirei um cochilo aqui em meio ao saguão de embarque nas confortáveis cadeiras do Galeão. Socorro!!!
O que eu faço?
Passado uns meses começo a acreditar que a vaca portenha da livraria deve ter recomendado a minha irmã o livro menos vendido e/ou encalhado...

Aniversário, 05/05

Ontem 05/05 foi meu aniversário. Diferente de grande parte das pessoas não acordo muito feliz neste dia do ano. A sensação de ficar mais velho começa a me incomodar muito.
Sempre fui meio Peter Pan e, após os meus 25 anos, nunca me agradou a idéia de envelhecer. Imagina agora com 34!!!
De verdade gostei muito dos meus 33. Fazendo o “balanço do ano”, em geral, foi super positivo, tanto no pessoal como no profissional. Diria que um ano de muitas mudanças, avanços, amadurecimentos, conquistas, etc.
Bom, como é inevitável, “tive que fazer” 34 anos ontem. Fui dormir dia 04/05 um pouco mais cedo que o normal para evitar a “meia-noite”. Não adiantou... Fui pra cama umas 23h e rolei como uma bisnaga na cama e, quando me dei conta passava da meia-noite e eu já estava mais velho... Eca!
Pra atrapalhar meu dia, tive que acordar muito cedo para uma reunião de última hora em Angra dos Reis marcada para as 10:00h. Fui “batendo cabeça” no volante por quase todo o trajeto, caindo de sono... Será que já é o peso dos 34 anos? Deus!...Chegando lá até que correu tudo bem, sem muito atraso e, de quebra, um bolinho de abacaxi (delicioso) com guaraná promovido pela equipe de lá. Que fofo!
Ou seja, boa parte do meu dia passei fora de casa e qualquer programação de almoço com amigos, encontro com meus pais, etc,. estavam completamente descartados. A preocupação maior ficou por conta do jantar que tinha marcado com amigos as 21h num restaurante em Ipanema, já que na volta de Angra ainda tinha que passar no dentista as 16:30h pra colocar um dos meus presentes de aniversário: 2 lindos - e caros - “blocos” dentários. O dentista outro fofo: me deu um presente e ainda desceu comigo para um lanche, pois na altura do campeonato, estava com o café da manhã nos estômago as 18:00h!
Ou seja, meu dia foi um corre-corre!!! Tudo que eu sempre tento fazer para que este dia seja um pouco mais “ameno” foi pelo ralo, por conta desta história de ir a Angra logo cedo.
À noite tudo mudou. Melhores amigos e novos amigos reunidos. Tudo foi ótimo! Uma energia deliciosa, no lugar que eu adoro, presentes lindos e criativos e ao lado de pessoas que eu amo.
Faltou gente que eu queria muito que estivesse presente por algum motivo... Uma pena. Seria uma oportunidade incrível de “agregar”, mas fica pro ano que vem, quem sabe.
Que venha os 34!!! Buáááá!!!

domingo, 4 de maio de 2008

Cariocas não gostam de dias nublados

Já dizia Adriana Calcanhoto.
Domingo nublado já é um saco por si só. Nada pior que acordar num domingo e perceber que nas "frestas" da cortina não passa meio raio de sol. Quando se está cansado e com aquela sensação de "preciso de cama", até vai, mas de todo modo é chato.
Em domingos como o de hoje acaba-se sempre fazendo o mesmo: arrumar alguma coisa. Como estava com algumas coisas pendentes de trabalho, aproveitei pra terminar. Ufaaa... que bom que consegui terminar! Mas lá se foi minha tarde...
No mais fiquei pra lá e pra cá, pensando na vida e realmente sem vontade pra fazer qualquer outra coisa. Cheguei a consultar a internet algumas vezes para alugar um filme... Como não achei nada de interessante, nada de DVD.
Cinema, teatro, shopping, voltinha,... hummmmm... melhor ficar em casa. A todo instante pensei numa destas opções, mas fui atraído pela "força caseira".
Viva a casa da gente!